"Os dedos trans-lúcidos do escrevinhador" de Adalberto Alves (Editora Labirinto, coleção contramaré Nº 29).
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não sei o que é mais doloroso:
se o veleiro das palavras desgastadas
se o pulsar desgastante do silêncio...
como embuçados que somos,
pela vida fora empunhamos a vida
como se fosse um troféu ardente.
porém, nunca sabemos muito bem,
no meio do ruído cego que nos cerca
o que havemos de fazer com ela...
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Alves, Adalberto. Os dedos trans-lúcidos do escrevinhador. Fafe: Editora Labirinto, 2020, p 69.
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