E l'anima è defluita, quasi sedimentosa,
e sono avunque le sue macchie,
grasse, non le pulirai,
solo il corpo s'erge, invulnerabile,
il vulnus è dentro,
io sono fuori.
Aleksandr Malinin. Pelle e Ossa. Sannicola: I Quaderno del Bardo, 2022, p 49 (Prefazione di Alberto Pellegatta, Traduzione dal russo di Paolo Galvagni).
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E a alma é um escoamento quase sedimentado,
e estão por toda a parte as suas nódoas,
gordurosas, ninguém as limpará,
apenas o corpo permanece, inalterável,
a chaga está por dentro,
eu estou cá fora.
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Tradução de Victor Oliveira Mateus a partir da versão italiana, in Nº 8 da Revista Oresteia.
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