Nunca perder de vista o gráfico de uma vida humana, que não se compõe, digam o que disserem, de uma horizontal e duas perpendiculares, mas sim de três linhas sinuosas, prolongadas no infinito, incessantemente aproximadas e divergindo sem cessar: o que um homem julgou ser, o que ele quis ser e o que ele foi.
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Marguerite Yourcenar. Apontamentos sobre as Memórias de Adriano. Lisboa: Editora Ulisseia, 2000, p 265 (Tradução de Maria Lamas).
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Foto: Marguerite Yourcenar com a tradutora e académica Grace Frick, sua companheira até à morte de Grace ( 40 anos!), na sua casa na ilha de Mount Desert (E.U.A.).
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