terça-feira, 18 de agosto de 2020

 O Diário espanhol Salamanca ALDia es publicou ontem um artigo com dois poemas que seguem abaixo. Na foto, da esquerda para a direita: João Artur Pinto, Alfredo Pérez Alencart, Dona Pilar Fernández Labrador, Victor Oliveira Mateus. Sala de la Palabra do Teatro Liceo de Salamanca, 2017.
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Todo el esplendor,
como si la tarde quisiera volverse eterna
adentro de mí, tras
memorable travesía

Me alejó de escaparates luminosos,
me libró de espejismos, el poeta de selvas
lejanas que siente suya la ciudad.

En Salamanca el espíritu no se fatiga
de vencer. En Salamanca alguna
ola del tiempo logra dar-te su contrasenã.
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           Víctor Rodolfo Porrini
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Todo o esplendor,
como se a tarde quisesse tornar-se eterna
dentro de mim, após a memorável travessia.

Afastou-me dos escaparates luminosos,
livrou-me de luminosas miragens, o poeta das selvas
longínquas que sente sua a cidade.

Em Salamanca o espírito não se cansa
de vencer. Em Salamanca qualquer
onda do tempo consegue dar-te a sua contra-senha.
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          Tradução de Victor Oliveira Mateus